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Dicas para diminuir rotatividade em hospitais

Da enfermeira ao cirurgião, passando pelos recepcionistas e colaboradores administrativos. Independente da função exercida na assistência médica, os profissionais precisam demonstrar habilidade e talento. As instituições que conseguirem não só encontrar, mas reter estes talentos, estão fadadas a obter melhores resultados e oferecer cuidados excepcionais aos pacientes.

Embora a rotatividade em hospitais seja um dos problemas que os administradores hospitalares enfrentam no dia a dia, muitas instituições não entendem o que motiva essa movimentação ou não têm estratégias eficazes para melhorar a retenção. O ônus financeiro da rotatividade é alto e outras áreas também sofrem impactos, como sobrecarga de trabalho e insatisfação das equipes e pacientes.

Mas existem maneiras de endereçar a questão da rotatividade. Começa pelo entendimento dos colaboradores e das forças internas e externas a que a instituição está submetida. Reunimos algumas dicas para auxiliar neste desafio.

Dica #1: Atenção desde a contratação

Fatores pessoais – como impulsividade, adaptabilidade e integridade – podem fazer dos colaboradores mais ou menos propensos à rotatividade. O processo de recrutamento e seleção pode incluir a realização de avaliações comportamentais. Classificar e priorizar candidatos com base em quão alinhados estão seus valores à cultura do hospital também é uma forma de minimizar erros. Não se trata apenas de contratar alguém que tenha as habilidades corretas. O que pensam e como elas funcionam é tão importante quanto o trabalho que realizam.

Além disso, é preciso dar uma visão realista aos candidatos sobre o emprego. Deixar claro informações sobre a carga de trabalho, estilo de liderança e oportunidades de crescimento na carreira podem afetar a decisão de aceitar ou não uma oferta de trabalho.

Dica #2: Qualifique sua equipe

A conquista de um atendimento humanizado e diferenciado nas organizações de saúde passa pela motivação e pelo engajamento dos colaboradores. Se eles possuem a visão completa do processo de cuidado e reconhecem o paciente como uma pessoa, e não como objeto do cuidado, certamente irão proporcionar a melhor experiência possível para este paciente. Isso dá sentido ao trabalho desenvolvido e inspira os colaboradores, porque eles conseguem ver propósito em suas atividades. E isso não se restringe apenas às equipes assistenciais, mas deve ser estendido a todo o time da organização.

Para Luciana Faluba Damázio, professora e pesquisadora na Fundação Dom Cabral (FDC) e autora do livro Desafios da Gestão Estratégica em Serviços de Saúde, essa construção do sentido do trabalho demanda um processo de formação constante, de educação permanente. Investir na gestão de pessoas, especialmente em aspectos relacionados ao desenvolvimento dos colaboradores, deve ser uma prioridade nas organizações de saúde. Por meio dos programas de educação continuada, os colaboradores se sentem valorizados, reconhecem sentido no que fazem, e se envolvem mais com o trabalho. Isso gera uma vontade de ir além e dar o seu melhor em todas as atividades.

Sendo assim, os líderes das organizações de saúde devem cuidar das suas equipes para que elas possam cuidar dos pacientes. Assim, poderão garantir uma boa performance do negócio como um todo, a melhor experiência para o paciente e, consequentemente, uma vantagem competitiva frente aos concorrentes.

Dica #3: Desenvolva a Liderança

O papel da liderança do hospital é totalmente estratégico quando o assunto é gestão e retenção de talentos. Estudo da consultoria BambooHR, realizado em 2017, revela que o índice de pessoas que perderam a motivação de trabalho e deixaram o emprego por conta de um “chefe tóxico” chega a 44%.

Estimular uma relação de proximidade e confiança entre líderes e equipes pode fazer a diferença. Para isso, é necessário desenvolver e preparar o líder para a função que ele ocupa dentro da instituição de saúde, além de estabelecer processos de feedbacks e de desenvolvimento individuais. O reflexo de uma boa relação vai além da relação trabalhista e pode ser sentido na confiança que pacientes depositam em seus cuidadores.

Dica #4: Pacote de benefícios

Conceder uma remuneração justa, adequada aos desafios que a função exige, e conceder benefícios compatíveis, é uma maneira de reconhecer e valorizar o profissional. Pode parecer óbvio, mas existem instituições de saúde que não colocam a atenção necessária neste item e acabam perdendo talentos. Reconhecer os méritos e remunerar o bom desempenho também é uma forma de gerar profissionais mais motivados e fidelizados.

Dica #5: Ferramentas

Lembre-se: um gestor competente e uma equipe engajada e qualificada são essenciais para minimizar a rotatividade na saúde. No entanto, é preciso agregar algumas ferramentas ao seu dia a dia que permitam uma melhor gestão de processos. Isso é possível contando com o software de gestão hospitalar, que ao reunir e integrar dados e rotinas das instituições de saúde, auxilia na gestão e dá a clareza e confiança necessárias para os profissionais atuarem. Somente assim as tomadas de decisão serão mais assertivas e os processos mais alinhados e seguros.

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