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Marketing digital é eficiente até na saúde; saiba como usá-lo em clínicas

Apesar da ferramenta não ser mais nenhuma novidade no mercado, ela começa agora a conquistar a atenção das clínicas e empresas de um modo geral

Nas faculdades, estudantes da área de saúde aprendem o exercício da profissão, mas não há disciplinas que os ensinem a gerir uma clínica ou mesmo a fortalecer seu nome no mercado. Com uma quantidade crescente de novos profissionais, criar uma estratégia neste sentido é fundamental para conquistar uma carreira de sucesso.

Alguns recém-formados ainda acreditam que basta fazer uma especialização para o fluxo de clientes melhorar. Mas os tempos mudaram, e eles também precisam se atualizar. Atualmente, assim como em outros segmentos, os profissionais de saúde precisam investir em estratégias de marketing digital para aumentar a sua visibilidade e atrair novos clientes.

Apesar de o marketing digital não ser mais nenhuma novidade no mercado, ele começa agora a conquistar a atenção das clínicas e empresas de um modo geral. A importância crescente da estratégia está atrelada principalmente ao seu custo-benefício. Mas por onde um profissional da área de saúde deve começar a investir em marketing digital?

Primeiros passos
Assim como em outros setores, a estratégia utilizada na área de saúde vai depender do perfil do público. Por isso, um dos primeiros passos é definir um objetivo e o público para o qual as estratégias serão direcionadas. De posse das respostas, é muito mais fácil que o tempo e dinheiro investidos tragam mais resultados.

“O marketing digital é a utilização das ferramentas digitais para a comunicação. Ou seja, podemos pensar em estratégias para site, mobile, desktop, redes sociais e outras plataformas”, afirma Américo Neto, presidente regional da Bahia da Associação Brasileira de Agências de Publicidade (Abap). Assim, para cada tipo de tecnologia ou plataforma, a estratégia mais adequada pode ser diferente.

Mas antes de bolar qualquer ação, é preciso definir as áreas de interesse de modo que o seu monitoramento faça sentido. Portanto, é bom tomar cuidado para não definir estratégias de marketing digital para um objetivo e mensurar resultados para outro. Ou seja, se a meta é conquistar mais seguidores nas redes sociais, o sucesso da estratégia não pode ser medido pelo número de pessoas atraídas que se tornaram, efetivamente, pacientes da clínica.

Em tempos de Internet das Coisas e conectividade, estratégias voltadas para as mídias sociais devem sempre permear o planejamento. “A grande força do marketing digital é que nós estamos sempre usando muito dispositivos eletrônicos, como celulares. Pesquisamos muito antes de comprar algo. O digital é uma fonte de informação muito importante para quem quer comprar algo, e ganhou uma importância no dia a dia do consumidor”, opina Neto.

Ideal para pequenos negócios
Se os grandes laboratórios e clínicas podem investir em uma mistura de marketing digital e publicidade tradicional, os pequenos e médios veem na técnica mais recente sua principal forma de ganhar novos clientes, principalmente porque não é preciso fazer aportes altos logo de início.

“No meio digital, há a possibilidade de investimentos menores. Você pode investir menos e focar em atingir pessoas específicas. Mas, se você tiver uma verba melhor, você pode direcionar sua estratégia para um público mais restrito, e inclusive escolher impulsioná-la apenas para uma determinada região”, afirma Neto.

Para o presidente regional da Bahia da Abap, outra vantagem do marketing digital é possibilitar a segmentação da comunicação a baixo custo. Em relação ao retorno dos investimentos, ele pode acontecer em um período mais longo ou em curto prazo. “Isso vai depender do investimento feito nessas ações”, esclarece Neto.

Em relação às diferenças da publicidade tradicional, o marketing digital tem ainda a vantagem de possibilitar que os retornos das ações sejam acompanhados, facilitando a compreensão de quais estratégias estão funcionando. “Além disso, o digital também permite que, com pequenas verbas, você tenha resultados sempre, o que é muito importante para empresas de pequeno e médio portes”, finaliza.

Atenção ao Conselho de Medicina
As empresas da área de saúde, porém, precisam ficar atentas às estratégias de marketing digital. Isso porque o Conselho Federal de Medicina criou certos limites, e é preciso zelar para que as ações estejam dentro da legalidade.

Nas redes sociais, por exemplo, o Conselho Federal de Medicina não permite o uso de fotos dos pacientes com o objetivo de demonstrar resultados do tratamento, ainda que os clientes tenham autorizado o uso da imagem. Além disso, as postagens devem evitar um tom sensacionalista e não podem induzir as pessoas a achar que os resultados dos tratamentos são garantidos.

Apesar das restrições, o uso de redes socais é extremamente benéfico. É possível divulgar o endereço e telefone do consultório, por exemplo, além de possibilitar a abertura de um canal de comunicação com a clientela, esclarecendo dúvidas e permitindo um agendamento online.

O compartilhamento de conteúdo é sempre muito positivo, pois garante que o consultório tem autoridade no assunto. Por isso, uma sugestão é adotar um blog no site e compartilhar esse conteúdo por meio de e-mails e nas próprias redes sociais.

As peças de marketing da área médica, entretanto, devem evitar expressões que passem a ideia de um resultado ou solução definitiva. Por exemplo, termos como “o melhor”, “o único capacitado” ou “o mais eficiente” são vetados pelo Conselho de Medicina.

iBahia

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